terça-feira, 8 de janeiro de 2008

'Remake' da Vila Faia estreia no final de Janeiro


"O'remake' da novela Vila Faia, que há 25 anos inaugurou o capítulo de produção de novelas em Portugal, deverá estrear no fim de Janeiro ou, na pior das hipóteses, no princípio de Fevereiro, garantiu ontem o director de Programas da RTP1, Nuno Santos, no decorrer das gravações de exteriores da novela, nas imediações de Almeirim.
O momento foi ainda aproveitado para homenagear a actriz e cantora Simone de Oliveira, pelos seus 50 anos de carreira, num acto que interrompeu os trabalhos por alguns minutos, na Quinta do Casal Branco, local onde "fica" a casa dos "Marques Vila".

Simone de Oliveira interpreta Efigénia Marques Vila, a matriarca da família produtora e comerciante de vinhos com o nome "Vila Faia". Este papel havia sido interpretado por Mariana Rey Monteiro, no projecto original.

Aliás, tentar descobrir as sensações provocadas actualmente nos actores, por interpretarem personagens que há 25 anos outros actores lhes vestiram a pele, foi um exercício bastante praticado pela Imprensa presente no local. De todas as respostas, a mais afirmativa foi a de Virgílio Castelo, que interpreta Gonçalo Marques Vila, o empresário "Claro que me atemoriza muito estar a interpretar um papel que já foi de Ruy de Carvalho, para mim o melhor actor português, senão mesmo do Mundo". Castelo até participou na "Vila Faia" original, mas "foi um papel de cinco ou seis episódios e já nem recordo o nome do personagem".

A estes nomes junte-se-lhes os de Albano Jerónimo (João Godunha), Inês Castel-Branco (Mariette), Márcia Breia (Ermelinda), Sabri Lucas (no papel efeminado de Fernando), Pepê Rapazote (Henrique), entre muitos outros.
Apesar do frio, as gravações, que se referem a cenas do primeiro episódio, obrigou os 16 actores e os cerca de 100 figurantes a andar com roupas leves, senão mesmo de manga curta. O ambiente era de festa, em Setembro, pelo lançamento da gama de vinhos "Vila Faia". João Godunha aparece na festa com um ar alterado e é expulso por um segurança, o que mostra que este personagem, apesar da adaptação da novela ao século XXI, continua à margem do sistema."

JN Online

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