quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Teatro - "Azul longe nas Colinas"



Sala Estúdio
10 de Fev a 20 de Mar 2011
4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15
Entrada: 12€

O autor – o inglês Dennis Potter (1935-1994) – foi um dos dramaturgos mais talentosos e aclamados de Inglaterra. Ficou conhecido por “Blue Remembered Hills”, estreada na BBC, em 1979, entre muitas outras peças para televisão, romances, peças de teatro e argumentos. Na introdução a “Blue Remembered Hills”, Potter considera que “comparada com a maioria das peças que escrevi, é de longe a mais simples na forma e no conteúdo, uma vez que decorre sem obstáculos, artifícios, diversões ou qualquer tipo de enredo secundário; às personagens – sendo crianças – é-lhes vedada eloquência, óbvia introspecção, retórica ou ainda os consolos úteis (e costumeira mentira dramática) de um pensamento minimamente consequente”. Beatriz Batarda encena este texto chocante e, ao mesmo tempo, comovente, no qual actores adultos representam um grupo de crianças a descobrir a violência do mundo que as rodeia e procuram compreendê-lo imitando a realidade dos adultos. Uma história sobre a infância, a “terra do conteúdo perdido”, nos versos de A.E. Housman que servem de mote a esta peça.
Willie, Peter, John, Raymond, Donald, Angela e Audrey são sete amigos. Têm por hábito brincar num bosque, perto da vila onde vivem, durante as férias de Verão. Brincam às guerras, aos pais e às mães, à caça ao esquilo, aos enfermeiros, etc., reproduzindo aquilo que pensam ser a vida dos adultos. Medem forças e desafiam o perigo.

de DENNIS POTTER
tradução DANIEL JONAS
encenação BEATRIZ BATARDA
cenografia e figurinos CRISTINA REIS
desenho de luz NUNO MEIRA
música BERNARDO SASSETTI
com ALBANO JERÓNIMO, BRUNO NOGUEIRA, DINARTE BRANCO, ELSA OLIVEIRA, FRANCISCO NASCIMENTO, LUÍSA CRUZ, NUNO NUNES
um projecto ARENA ENSEMBLE
co-produção TNDM II, TNSJ , CULTURPROJECT e CENTRO DAS ARTES - CASA DAS MUDAS

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Votação TV 7 Dias

Albano está nomeado para melhor actor na categoria Séries, pela participação em "Cidade Despida".

Vota em: TV 7 Dias

Teatro - "Glória ou como Penélope morreu de Tédio"



Sala Estúdio
06 de Jan a 30 de Jan 2011
4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Considera-se a “Odisseia” de Homero o segundo texto mais influente da literatura ocidental a seguir à Bíblia. O poema sobre o retorno de Ulisses, com uma capacidade única “de obter os mais esmagadores efeitos poéticos por meio da linguagem mais simples e transparente” (Frederico Lourenço), convoca-nos para o centro de um debate sobre a condição humana.
Depois de “Poltrona: Monólogo para uma Mulher” (2009), Cláudia Lucas Chéu regressa à escrita dramática e volta a interrogar os limites da tragédia a partir do olhar da mulher.
Neste espectáculo, a temática da espera e a recusa do luto criam uma figura (Pathos) que, fazendo um hino à espera da mãe, se fecha a si próprio num círculo de espelho directo. Uma espécie de Narciso onde a imagem projectada é a da sua mãe, sem que ele perceba a diferença. Pathos é também inspirado na figura de Telémaco, na “Odisseia” de Homero, que se vê obrigado a esperar juntamente com a sua mãe pelo retorno de Ulisses que partiu para a guerra de Tróia. Em “Glória”, a espera é um bem precioso que revela silêncio e reflexão, mas é também um prejuízo porque é o compasso vazio entre o passado (as memórias vividas) e o futuro por vir que idealizamos nas nossas cabeças.

encenação CLAÚDIA LUCAS CHÉU
cenografia e figurinos ANA LIMPINHO
desenho de luz NUNO MEIRA
desenho de som VÍTOR RUA
com ALBANO JERÓNIMO
e participação de SAMUEL BRANCO / MARTIM BARBEIRO e GRUPO DE TEATRO COMUNITÁRIO AS AVOZINHAS DE PALMELA
com direcção de DOLORES MATOS
co-produção TNDM II, TNSJ e AJ Produções

M/16