terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Entrevista no MSN Starlouge
“Considero-me um homem afortunado”
09-07-2010
Albano Jerónimo em entrevista
Já há algum tempo que não o vemos nas novelas, mas ele não pára. Depois de uma temporada dedicado ao cinema, Albano Jerónimo está agora entregue ao teatro, uma das suas grandes paixões. Numa das três peças que o actor tem entre mãos no Teatro D. Maria II, Albano vai trabalhar com a sua companheira, Cláudia Chéu.
Que projectos está a fazer agora?
Acabei de fazer duas curtas. Uma com o Sérgio Graciano, ‘Um Dia Longo’, que é um projecto de que me orgulho muito. E a outra com o Sandro Aguilar, que vai estrear este mês, no Festival de Curtas de Vila do Conde. Estive também a gravar a nova campanha de publicidade da EDP, uma rodagem bastante dura, mas que gostei bastante de fazer por ficar associado ao símbolo EDP, que é sinónimo de credibilidade.
Não costuma fazer publicidade…É verdade, mas gosto muito de fazer. Há quatro anos que não gravava um anúncio, pois antes de aceitar uma campanha é tudo muito bem pensado. É a imagem de actor que está em jogo, por isso escolho sempre bem o produto a que me associo.
Brevemente começa os ensaios da sua próxima peça, ‘Um Eléctrico Chamado Desejo’…É um projecto que tenho muita vontade de abraçar, que vai estar na sala principal do teatro D. Maria II, a partir do início de Setembro. É ensaiada pelo Diogo Infante e vou ter como colegas a Alexandra Lencastre, a Lúcia Moniz, o Pedro Laginha, o José Neves, entre outros. É um elenco com excelentes actores e é sempre um privilégio fazer teatro numa casa como o Teatro Nacional.
Vai estar a trabalhar no Teatro D. Maria II até ao fim de Março…Foi uma feliz coincidência de coordenação de datas e projectos, por isso vou ter uma temporada de seguida no Teatro Nacional. Depois do ‘Eléctrico’, no final do ano, começo os ensaios do meu primeiro monólogo, escrito e encenado pela Cláudia Lucas Chéu. Uma aventura fantástica que me está a dar muita vontade de fazer, pois é a minha estreia nos monólogos, escrito por uma nova dramaturga portuguesa, uma pessoa em que acredito muito. Logo de seguida faço a peça ‘Azul Longe nas Colinas’, encenada pela Beatriz Batarda e mais uma vez com um elenco maravilhoso, com o Bruno Nogueira, o Sérgio Praia, o Leonardo Branco e o Nuno Lopes. Vai ser um reencontro de amigo.
Está entregue ao teatro…E muito bem entregue. É onde me sinto melhor hoje, pois tem-se tempo para trabalhar o projecto artisticamente falando, o que não acontece na televisão.
Voltou a haver o hábito de ir ao teatro?
Acho que os teatros não estão assim tão vazios como se diz. Nas peças que tenho feito tenho tido a felicidade de ter as salas sempre cheias e com pessoas jovens, o que é uma alegria para mim. Tem-se conquistado público, voltou mesmo a haver o hábito de ir ao teatro. Os actores com mais visibilidade chamam pessoas e eu acho que temos a responsabilidade de dinamizar uma entidade cultural que é nossa.
O Albano é um homem do teatro?
Estreei-me no teatro, faço desde os 15 anos. Nasci dentro do teatro e gosto muito. Neste momento prefiro fazer teatro e cinema, pois a televisão tem um ritmo diferente, mais activo, que também é interessante, mas nesta altura da minha vida não é o que procuro.
Mas continua a ser muito procurado para trabalhar em televisão…Felizmente sim. Sinto-me afortunado pelas pessoas continuarem a lembrar-se de mim, porque trabalho para isso. Não tem surgido a oportunidade perfeita para fazer novelas, contudo tenho feito algumas séries, como a ‘Liberdade 21’ e a ‘Cidade Despida’, ambas premiadas no Festival de Monte Carlo.
Não faz novelas há quase três anos, não tem saudades?
Neste momento não. Prefiro ter mais tempo para mim e as novelas ocupam-me bastante, roubam-me tempo com a família e os amigos. Depois não conseguiria fazer novela e teatro ao mesmo tempo, porque não me dedicava da mesma forma. Agora estou a cem por cento no teatro. A última novela que fiz foi a ‘Vila Faia’, por isso acabei em grande. As telenovelas deram-me a conhecer a mais pessoas, por isso fez sentido fazer novelas há uns anos para entrar no mercado de trabalho, hoje já posso escolher os projectos que são melhores para a minha carreira. Mas no futuro quero fazer mais novelas.
É muito discreto, como lida com o facto de ser figura pública…Tenho uma premissa muito forte: a vida pessoal não tem nada a ver com a profissional. Faço uma boa gestão da minha exposição, prefiro não mostrar a minha vida pessoal. Depois tenho uma boa relação com a comunicação social, há um respeito mútuo.
Em Janeiro vai fazer um monólogo com a sua namorada, a Cláudia Chéu…É um privilégio trabalhar com a minha mulher, não só porque acredito no poder artístico que ela tem, mas porque acho que vai ser uma referência. Estou muito feliz por participar e acrescentar algo ao início desta caminhada. O facto de sermos marido e mulher só potencia o resultado final.
É a segunda vez que trabalham juntos…Sim, mas desta vez trabalhamos mais directamente. Na primeira peça, ‘A Poltrona’, foi encenada por ela e eu fiz assistência, agora a peça é escrita e encenada pela Cláudia, vou ser dirigido por ela.
É mais fácil ou difícil trabalhar com a pessoa com quem vivemos?
É muito mais fácil, porque conhecemos a pessoa intimamente logo quase não precisamos de falar, está tudo subentendido.
O Albano diz que é muito orgulhoso da Cláudia Chéu profissionalmente…A minha mulher é uma excelente profissional, é das melhores pessoas que conheço e artisticamente tem muito para dar. A Cláudia além de ser uma excelente actriz, escreve maravilhosamente bem e tem o dom para dirigir pessoas e opiniões artísticas. Ela é uma pessoa afortunada.
Estão juntos há cerca de dez anos…
É verdade. Conhecemo-nos no Conservatório, trabalhámos juntos na nossa primeira peça, crescemos juntos profissionalmente. É o que se chama partilhar a vida, no lado íntimo e no profissional.
Apesar de serem ambos figuras conhecidas, conseguem manter a relação discreta…Eu e a Cláudia zelamos bastante pela nossa vida pessoal. Mas a própria comunicação social dá mais atenção à nossa carreira que à nossa relação e isso é um privilégio, fico muito feliz.
É uma pessoa de bem com a vida?
Todos temos fases melhores e piores, mas considero-me uma pessoa afortunada. Tenho trabalho, saúde e os amigos por perto. Estou de bem com a vida.
Um dos sonhos por realizar é ser pai?
O trabalho faz-me adiar o sonho de ter filhos, devido à instabilidade da minha profissão. Casar e ter filhos faz parte dos meus sonhos como homem, embora eu já me sinta casado, pois o que interessa é os sentimentos e a forma como se sente.
MSN Starlouge
09-07-2010
Albano Jerónimo em entrevista
Já há algum tempo que não o vemos nas novelas, mas ele não pára. Depois de uma temporada dedicado ao cinema, Albano Jerónimo está agora entregue ao teatro, uma das suas grandes paixões. Numa das três peças que o actor tem entre mãos no Teatro D. Maria II, Albano vai trabalhar com a sua companheira, Cláudia Chéu.
Que projectos está a fazer agora?
Acabei de fazer duas curtas. Uma com o Sérgio Graciano, ‘Um Dia Longo’, que é um projecto de que me orgulho muito. E a outra com o Sandro Aguilar, que vai estrear este mês, no Festival de Curtas de Vila do Conde. Estive também a gravar a nova campanha de publicidade da EDP, uma rodagem bastante dura, mas que gostei bastante de fazer por ficar associado ao símbolo EDP, que é sinónimo de credibilidade.
Não costuma fazer publicidade…É verdade, mas gosto muito de fazer. Há quatro anos que não gravava um anúncio, pois antes de aceitar uma campanha é tudo muito bem pensado. É a imagem de actor que está em jogo, por isso escolho sempre bem o produto a que me associo.
Brevemente começa os ensaios da sua próxima peça, ‘Um Eléctrico Chamado Desejo’…É um projecto que tenho muita vontade de abraçar, que vai estar na sala principal do teatro D. Maria II, a partir do início de Setembro. É ensaiada pelo Diogo Infante e vou ter como colegas a Alexandra Lencastre, a Lúcia Moniz, o Pedro Laginha, o José Neves, entre outros. É um elenco com excelentes actores e é sempre um privilégio fazer teatro numa casa como o Teatro Nacional.
Vai estar a trabalhar no Teatro D. Maria II até ao fim de Março…Foi uma feliz coincidência de coordenação de datas e projectos, por isso vou ter uma temporada de seguida no Teatro Nacional. Depois do ‘Eléctrico’, no final do ano, começo os ensaios do meu primeiro monólogo, escrito e encenado pela Cláudia Lucas Chéu. Uma aventura fantástica que me está a dar muita vontade de fazer, pois é a minha estreia nos monólogos, escrito por uma nova dramaturga portuguesa, uma pessoa em que acredito muito. Logo de seguida faço a peça ‘Azul Longe nas Colinas’, encenada pela Beatriz Batarda e mais uma vez com um elenco maravilhoso, com o Bruno Nogueira, o Sérgio Praia, o Leonardo Branco e o Nuno Lopes. Vai ser um reencontro de amigo.
Está entregue ao teatro…E muito bem entregue. É onde me sinto melhor hoje, pois tem-se tempo para trabalhar o projecto artisticamente falando, o que não acontece na televisão.
Voltou a haver o hábito de ir ao teatro?
Acho que os teatros não estão assim tão vazios como se diz. Nas peças que tenho feito tenho tido a felicidade de ter as salas sempre cheias e com pessoas jovens, o que é uma alegria para mim. Tem-se conquistado público, voltou mesmo a haver o hábito de ir ao teatro. Os actores com mais visibilidade chamam pessoas e eu acho que temos a responsabilidade de dinamizar uma entidade cultural que é nossa.
O Albano é um homem do teatro?
Estreei-me no teatro, faço desde os 15 anos. Nasci dentro do teatro e gosto muito. Neste momento prefiro fazer teatro e cinema, pois a televisão tem um ritmo diferente, mais activo, que também é interessante, mas nesta altura da minha vida não é o que procuro.
Mas continua a ser muito procurado para trabalhar em televisão…Felizmente sim. Sinto-me afortunado pelas pessoas continuarem a lembrar-se de mim, porque trabalho para isso. Não tem surgido a oportunidade perfeita para fazer novelas, contudo tenho feito algumas séries, como a ‘Liberdade 21’ e a ‘Cidade Despida’, ambas premiadas no Festival de Monte Carlo.
Não faz novelas há quase três anos, não tem saudades?
Neste momento não. Prefiro ter mais tempo para mim e as novelas ocupam-me bastante, roubam-me tempo com a família e os amigos. Depois não conseguiria fazer novela e teatro ao mesmo tempo, porque não me dedicava da mesma forma. Agora estou a cem por cento no teatro. A última novela que fiz foi a ‘Vila Faia’, por isso acabei em grande. As telenovelas deram-me a conhecer a mais pessoas, por isso fez sentido fazer novelas há uns anos para entrar no mercado de trabalho, hoje já posso escolher os projectos que são melhores para a minha carreira. Mas no futuro quero fazer mais novelas.
É muito discreto, como lida com o facto de ser figura pública…Tenho uma premissa muito forte: a vida pessoal não tem nada a ver com a profissional. Faço uma boa gestão da minha exposição, prefiro não mostrar a minha vida pessoal. Depois tenho uma boa relação com a comunicação social, há um respeito mútuo.
Em Janeiro vai fazer um monólogo com a sua namorada, a Cláudia Chéu…É um privilégio trabalhar com a minha mulher, não só porque acredito no poder artístico que ela tem, mas porque acho que vai ser uma referência. Estou muito feliz por participar e acrescentar algo ao início desta caminhada. O facto de sermos marido e mulher só potencia o resultado final.
É a segunda vez que trabalham juntos…Sim, mas desta vez trabalhamos mais directamente. Na primeira peça, ‘A Poltrona’, foi encenada por ela e eu fiz assistência, agora a peça é escrita e encenada pela Cláudia, vou ser dirigido por ela.
É mais fácil ou difícil trabalhar com a pessoa com quem vivemos?
É muito mais fácil, porque conhecemos a pessoa intimamente logo quase não precisamos de falar, está tudo subentendido.
O Albano diz que é muito orgulhoso da Cláudia Chéu profissionalmente…A minha mulher é uma excelente profissional, é das melhores pessoas que conheço e artisticamente tem muito para dar. A Cláudia além de ser uma excelente actriz, escreve maravilhosamente bem e tem o dom para dirigir pessoas e opiniões artísticas. Ela é uma pessoa afortunada.
Estão juntos há cerca de dez anos…
É verdade. Conhecemo-nos no Conservatório, trabalhámos juntos na nossa primeira peça, crescemos juntos profissionalmente. É o que se chama partilhar a vida, no lado íntimo e no profissional.
Apesar de serem ambos figuras conhecidas, conseguem manter a relação discreta…Eu e a Cláudia zelamos bastante pela nossa vida pessoal. Mas a própria comunicação social dá mais atenção à nossa carreira que à nossa relação e isso é um privilégio, fico muito feliz.
É uma pessoa de bem com a vida?
Todos temos fases melhores e piores, mas considero-me uma pessoa afortunada. Tenho trabalho, saúde e os amigos por perto. Estou de bem com a vida.
Um dos sonhos por realizar é ser pai?
O trabalho faz-me adiar o sonho de ter filhos, devido à instabilidade da minha profissão. Casar e ter filhos faz parte dos meus sonhos como homem, embora eu já me sinta casado, pois o que interessa é os sentimentos e a forma como se sente.
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